segunda-feira, 1 de julho de 2013

PAROTIDITE INFECCIOSA



ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS
Descrição
Doença viral aguda caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares, geralmente a parótida e, às vezes, glândulas sublinguais ou submandibulares.O SNC, com freqüência, pode estar acometido sob a forma de meningite asséptica, quase sempre sem seqüelas. Mais raramente, pode ocorrer encefalite.


Sinonímia
Papeira, caxumba.

Agente etiológico
Vírus da família Paramyxoviridae, gênero paramyxovírus.

Reservatório
O homem.

Modo de transmissão
Contato direto com secreções das vias aéreas superiores.

Período de incubação
De 12 a 25 dias, sendo, em média, 16 a 18 dias.

Período de transmissibilidade
Varia entre 6 e 7 dias antes das manifestações clínicas, até 9 dias após o
surgimento dos sintomas. O vírus pode ser encontrado na urina até 14
dias após o início da doença.

Diagnóstico
Clínico-epidemiológico. As provas sorológicas (neutralização, inibição da hemaglutinação ou ELISA) não são utilizadas na rotina. A fixação docomplemento positiva sugere infecção recente.

Complicações
Meningite asséptica, pancreatite, tiroidite, neurites, miocardite e nefrite. Umacomplicação rara é o desenvolvimento de encefalite, podendo levar à ocorrência de edema cerebral, manifestações neurológicas graves e óbito. Como seqüelas, podem ocorrer surdez unilateral (secundária à neurite do oitavo par craniano), atrofia testicular, sendo de ocorrência rara a esterilidade.

Tratamento
Tratamento de suporte: repouso e analgesia.
Meningite asséptica:tratamento sintomático.
Encefalite: tratamento do edema cerebral, manutenção das funções vitais.
Tratamento de apoio para a Orquite: suspensão da bolsa escrotal através de suspensório; aplicação de bolsas de gelo; analgesia, quando necessário; para redução da resposta inflamatória pode ser utilizado prednisona, 1 ml/kg/dia, via oral, com redução gradual, semanal.

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Objetivos
Reduzir as taxas de incidência através de vacinação de rotina; investigar surtos para a adoção de medidas de controle.

Notificação
Não é doença de notificação compulsória. Os surtos devem ser notificados.

Medidas de controle
Vacinação
 


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