segunda-feira, 1 de julho de 2013

Doenças Diarreicas Agudas






Doenças Diarreicas Agudas


 
Nomes populares: Diarreia.


O que é: Síndrome causada por vários agentes etiológicos (bactérias, vírus e parasitas), cuja manifestação predominante é o aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência. Com frequência é acompanhada de vômito, febre e dor abdominal. Em alguns casos, há presença de muco e sangue.

Distribuição no Brasil e no mundo: Importante causa de morbi-mortalidade no Brasil e em países subdesenvolvidos. Têm incidência elevada e os episódios são frequentes na infância, particularmente em áreas com precárias condições de saneamento básico.



Transmissão:


Agentes causadores (patógeno e vetores):
 
Bactérias: Staphyloccocus aureusCampylobacterjejuniEscherichia coli enterotoxigênica,Escherichia coli enteropatogênicaEscherichia coli enteroinvasivaEscherichia coli enterohemorrágicaSalmonelasShigelladesinteriaeYersínia enterocolítica e Vibriocholerae.
Vírus: Astrovírus, Calicivírus, Adenovírus entérico, Norwalk, Rotavírus grupos A, B e C.
Parasitas: EntamoebahistolyticaCryptosporidiumBalatidium coliGiardialamblia e Isosporabell.

O modo de transmissão é específico para cada agente etiológico.

 

Diagnóstico:


Clínico (principais sintomas):
 Aumento do número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouca consistência. Com frequência, é acompanhada de vômito, febre e dor abdominal. Em alguns casos, há presença de muco e sangue. No geral, é autolimitada, com duração entre 2 e 14 dias. As formas variam desde leves até graves, com desidratação e distúrbios eletrolíticos, principalmente quando associadas à desnutrição prévia.

Laboratorial: exames realizados: Em geral, o diagnóstico é clínico. Quando necessários, são feitos exames parasitológicos de fezes e culturas de vírus e bactérias.
 

Tratamento:


A terapêutica indicada é a hidratação oral, através do soro de reidratação oral (SRO), que simplifica o tratamento e contribui significativamente para a diminuição da mortalidade por diarreias. Se houver sinais de desidratação, administrar soro de reidratação oral, de acordo com a sede. Inicialmente, a criança de até 12 meses deve receber de 50 a 100 ml, passando a média de 100 a 200 ml para aquelas acima de 12 meses. Após a avaliação, recomenda-se o aumento da ingestão de líquidos como soro caseiro, sopas e sucos; manter a alimentação habitual, em especial o leite materno e corrigir eventuais erros alimentares.

Prevenção:


As formas de prevenir a doença são:

• Melhoria da qualidade da água, destino adequado de lixo e dejetos, controle de vetores, higiene pessoal e alimentar.
• Educação em saúde, particularmente em áreas de elevada incidência. Locais de uso coletivo, tais como colégios, creches, hospitais, penitenciárias, que podem apresentar riscos maximizados quando as condições sanitárias não são adequadas, devem ser alvo de orientações e campanhas específicas.
 Ocorrências em crianças de creches devem ser seguidas de precauções entéricas, além de reforçadas as orientações às manipuladoras e às mães.
• Considerando a importância das causas alimentares nas diarreias das crianças pequenas é fundamental o incentivo à prorrogação do tempo de aleitamento materno, comprovadamente uma prática que confere elevada proteção a esse grupo populacional.
 

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