segunda-feira, 1 de julho de 2013

CLAMIDIA

A clamídia é uma doença infecto-contagiosa que pode atingir homens e mulheres sexualmente ativos, nas mulheres pode se manifestar de forma assintomática.
O agente transmissor é a bactéria Chlamydia trachomatis. Ela atinge a uretra e outros órgãos genitais conferindo ardor, dor ao urinar, aumento do número de micções e, em alguns casos, corrimento translúcido, principalmente ao amanhecer. Este pode se apresentar abundante e com pus, em alguns casos mais raros.

Transmissão

transmitida em relações sem o uso de preservativos com parceiro portador.  

O período de incubação é de aproximadamente quinze dias entre a relação sexual e o aparecimento dos sintomas. Durante este período, o portador já pode ser capaz de transmitir a doença.

Não há registro de casos de clamídia congênita (transmissão vertical, da mulher grávida para o feto). Entretanto, mães infectadas podem contaminar seus filhos no momento do parto, que podem contrair conjuntivite (oftalmia neonatal) ou mesmo pneumonia. Partos prematuros podem ocorrer.  

Sintomas

pode causar também, nas mulheres, dor no baixo ventre, sangramento após a relação sexual, câimbra, tontura, vômito, e febre. Nos homens, pode haver inflamação das estruturas próximas à uretra, como epidídimos, testículos e próstata. 


Diagnóstico

consiste na coleta de material por esfregaço na uretra ou colo do útero, para que sejam feitos exames de imunofluorescência direta, a fim de identificar o agente infeccioso.

Prevenção

Por se tratar de uma doença sexualmente transmissível, o uso de camisinha (mesmo em sexo anal ou oral) e higiene pós-coito são medidas necessárias.


Tratamento

consiste no uso de antibióticos e deve envolver tanto o paciente quanto seu (s) parceiro (s). A abstinência sexual é indicada.

Pelo fato de haver grandes chances de reinfecção, recomenda-se que novos exames sejam feitos entre três e quatro meses após o término do tratamento. 


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