Doença parasitária crônica causada por vermes nematóides (as filárias).
O parasita responsável pela doença humana é o nematóide Wuchereria
bancrofti, sendo vetor o mosquito Culex quiquefasciatus (pernilongo ou
muriçoca). Existem indivíduos infectados que nunca desenvolvem
sintomas, havendo ou não detecção de microfilárias no sangue periférico. Outros
podem apresentar febre recorrente aguda, astenia, mialgias, fotofobia,
urticária, pericardite, dor de cabeça e inflamação de nódulos e vasos linfáticos
, com ou sem microfilaremia. Os casos crônicos mais graves são de indivíduos que
apresentam hidrocele, presença de gordura na urina e elefantíase de membros,
mamas e órgãos genitais. Descreve-se ainda casos de eosinofilia tropical, que é
uma síndrome que se manifesta por crises paroxísticas de asma, com pneumonia
intersticial crônica e ligeira febre recorrente, cujo leucograma registra
importante eosinofilia.
Transmissão
O ser humano é a fonte primária de
infecção; o parasita é transmitido de pessoa a pessoa por meio da picada
do mosquito Culex quinquefasciatus (pernilongo).
Sintomas
Na fase aguda podem aparecer fenômenos inflamatórios, entre eles
inflamação dos vasos linfáticos e linfadenites, além de sintomas gerais,
como febre, dor de cabeça, mal estar, entre outros. Mais tarde, por um
período que pode levar meses ou anos, os pacientes podem apresentar
inchaço de membros, e/ou mamas no caso das mulheres, e inchaço por
retenção de líquido nos testículos no caso dos homens. Doenças
infecciosas da pele são frequentes e presença de gordura na urina são
outras possíveis manifestações. Pode ainda haver a evolução para formas
graves e incapacitantes de elefantíase (aumento excessivo do tamanho de
membros).
Tratamento
O tratamento é feito com medicamentos, de acordo com as manifestações
clínicas resultantes da infecção pelos vermes adultos e depende do tipo e
grau de lesão que estes vermes provocaram e suas consequências
clínicas.
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