As meningites
virais são também chamadas assépticas ou serosas. O
sistema nervoso
central pode ser infectado por um variado conjunto de
vírus; mas
independente do agente viral, o quadro clínico caracteriza-se
por aparição
súbita de cefaléia, fotofobia, rigidez de nuca, náuseas, vômitos
e febre. Ao
exame físico, destaca-se o bom estado geral do paciente
e a presença de
sinais de irritação meníngea (Kernig e Brudzinski).
Agente
etiológico
Vários vírus
podem causar meningite viral, dentre estes, destacam-se: enterovírus,
arbovírus, vírus
do sarampo, vírus da caxumba; vírus da coriomeningite
linfocítica;
HIV-1; adenovírus e vírus do grupo Herpes (herpes
simples tipo 1 e
tipo 2; varicela zoster; Epstein –Barr, citomegalovírus).
Reservatório,
Modo de transmissão, Período de incubação e de
transmissibilidade
Variam de acordo
com o agente infeccioso.
Complicações
Em geral, não
estão associadas a complicações.
Diagnóstico
Clínico-epidemiológico
e laboratorial. A realização de punção para exame
do líquor
cefalorraquidiano é fundamental.
Tratamento
Em geral, o
tratamento é de suporte; sendo orientada criteriosa avaliação
e acompanhamento
clínico. O tratamento antiviral específico não tem
sido amplamente
utilizado; exceto em casos específicos (ex: meningite
herpética).
Medidas de
controle
O diagnóstico e
o tratamento precoce dos casos são medidas que contribuem
para o controle
da doença. As medidas de controle específicas relacionam-
se com o agente
etiológico. Em situações de surto, a população deve ser
orientada sobre
os sinais e sintomas da doença, medidas gerais de higiene e
ainda medidas de
prevenção específicas, conforme o agente responsável.